Dos fascinantes universos musicales . El acordeón en Brasil y Europa del este.
Monday, 19 January 2009
Acordos... e música
Isso do acordo entre o governo e o Vaticano me lembrou uma conversa que tive esse fim-de-semana último durante uma conferência em Londres com uma pesquisadora estadunidense sobre arquivos desordenados e inacessíveis. A coisa não é muito diferente na Bélgica, onde essa pesquisadora esteve recentemente procurando música de colégios Jesuítas do século XVII. A verdade é que não se sabe o que há na grande maioria dos arquivos de igrejas espalhadas pelo mundo. Por conta de documentos que nem se sabe se são comprometedores ou não, muito do nosso passado musical segue mudo.
Thursday, 15 January 2009
Acordos...
Eu leio as edições online do Globo e do JB quase diariamente. Ambos publicam regularmente notícias envolvendo a Igreja Católica ou o Vaticano. No entanto, não vi nenhuma referência ao que o Jornal da Ciência - que recebo aqui em Glasgow - publicou em sua edição de dezembro. Bom, a autora do artigo disse que a coisa estava meio sigilosa mesmo. O assunto é um acordo fechado entre o governo brasileiro e o Vaticano que, segundo a autora Roseli Fischmann (professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da USP), fere a constituição brasileira. Seu apelo é direto:
"É o aparente menosprezo pela democracia e pelo regime parlamentar, conjuntamente à ameaça ao Estado laico, que leva à necessidade de mobilização para que, em prol da cidadania, o Congresso Nacional não ratifique o acordo entre o Governo Brasileiro e a Santa Sé assinado no Vaticano no dia 13 de novembro deste ano."
Após citar diversos artigos que põem a Igreja Católica em situação privilegiada em relação a outras religiões, Roseli menciona um de especial interesse para músicos e pesquisadores do nosso passado colonial:
"No campo do interesse científico, o acordo determina, no artigo 6.º, que 'o patrimônio histórico, artístico e cultural da Igreja Católica, assim como os documentos custodiados nos seus arquivos e bibliotecas, constituem parte relevante do patrimônio cultural brasileiro', deixando ao Estado, por 'cooperação', a responsabilidade de 'salvaguardar, valorizar e promover a fruição dos bens, móveis e imóveis'.
Quanto a todos os documentos históricos que hoje estão sob guarda da Igreja Católica no Brasil, a eles será facilitado o acesso com a ressalva: 'salvaguardadas as suas finalidades religiosas e as exigências de sua proteção e da tutela dos arquivos'. Ou seja, as possibilidades de acesso a documentos que o Estado auxiliará a conservar e manter, para pesquisa histórica ficarão oficialmente sob tutela privada e não-científica."
Pois fica a questão se esse acordo vai ser ratificado ou não, se seu conteúdo vai ser discutido pela sociedade ou não. Quem souber de alguma coisa, favor me avisar.
"É o aparente menosprezo pela democracia e pelo regime parlamentar, conjuntamente à ameaça ao Estado laico, que leva à necessidade de mobilização para que, em prol da cidadania, o Congresso Nacional não ratifique o acordo entre o Governo Brasileiro e a Santa Sé assinado no Vaticano no dia 13 de novembro deste ano."
Após citar diversos artigos que põem a Igreja Católica em situação privilegiada em relação a outras religiões, Roseli menciona um de especial interesse para músicos e pesquisadores do nosso passado colonial:
"No campo do interesse científico, o acordo determina, no artigo 6.º, que 'o patrimônio histórico, artístico e cultural da Igreja Católica, assim como os documentos custodiados nos seus arquivos e bibliotecas, constituem parte relevante do patrimônio cultural brasileiro', deixando ao Estado, por 'cooperação', a responsabilidade de 'salvaguardar, valorizar e promover a fruição dos bens, móveis e imóveis'.
Quanto a todos os documentos históricos que hoje estão sob guarda da Igreja Católica no Brasil, a eles será facilitado o acesso com a ressalva: 'salvaguardadas as suas finalidades religiosas e as exigências de sua proteção e da tutela dos arquivos'. Ou seja, as possibilidades de acesso a documentos que o Estado auxiliará a conservar e manter, para pesquisa histórica ficarão oficialmente sob tutela privada e não-científica."
Pois fica a questão se esse acordo vai ser ratificado ou não, se seu conteúdo vai ser discutido pela sociedade ou não. Quem souber de alguma coisa, favor me avisar.
Monday, 12 January 2009
Reporte de actividades

Después de Londres, en donde hubo una conferencia de estudiantes de doctorado en donde los que redactan este blog fueron a presentar avances en su trabajo, me lancé Portugal. Es desde ahí que les escribo estas lineas. Lisboa es donde se encuentra la colección de instrumentos musicales que visito. Y esta colección me ha dado una grata sorpresa: está llena de instrumentos de gran valia.
Sin embargo la apretada agenda que este tecleador se ha impuesto le ha impedido el poder tranquilamente visitar la colección: me encuentro aquí para ver clavicordios, nada más.
Usted, amable lector, se preguntará ¿Porqué está escribiendo en estas horas de ardua labor? Pues porque me he tomado el tiempo para mostrarle al menos como va el trabajo. Y como soy humano, pues hay que comer. Después de 6 horas de labor me lancé a explorar las calles de Lisboa, sin mapa en mano, en busca primero de un libro. Un amable policia me explicó, después de mi fracaso en llegar a la dichosa librería antes de las 6, que, además de que mi portugués delataba un claro acento venezolano, el mejor lugar para comer bueno y barato se encontraba a unos pasos de la calle del hostel en donde me hospedaría.
No le hago el cuento largo, me metí en una fonda y pedí un plato llamado "Rojões á minhota" Esperando un plato exótico que acompañar con mi cerveza local me encontré repentinamente
con....carne rodeada de papas cocidas. Bueno, la carne estába buena. Y el postre estaba incluido. Y mire usted que postre.

Bueno, dados mis hábitos culinarios guardé el postre para más tarde. Y es aquí y ahora que le voy a dar mate. En la mesa de trabajo junto a una buena botella de Vinho Verde.

¡Salud!

Friday, 2 January 2009
Tumbaburros


Motivado por la curiosidad que en muchas ocasiones se origina en nuestras conversaciones empleando el portuñol (y por mi natural incompetencia para distinguir el cilantro del perejil) inmediatamente me lancé a los brazos de María... Moliner (La autor

¿Qué es Gárgol? Gárgol viene de "gárgola" y quiere decir "Ranura hecha en una pieza de madera para que encaje en ella una lengüeta de otra; por ejemplo en los pisos de madera."
Insatisfecho con mi burricia fui a ver que era una gárgola: (del latín "galgula") "Caño o canal, particularmente si es decorado, por donde vierte hacia el exterior el agua de los tejados; también caño semejante a una fuente." ¿¿¿¿¿Y la referencia a los monstruos????? Me pregunté. Pues no, el término gárgola se refiere al canal para el agua, no a la figura monstruosa que generalmente es relacionada con el término.
Gracias María.
Fotos: Parroquia de San Miguel en Córdoba, España
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