Gardasil

Esse é o nome da tão falada vacina contra o câncer de colo de útero. Liberada nos EUA em 2006, na Europa em 2007, ela é mais um dos exemplos de como a ganância e a falta de escrúpulos tem dominado a indústria farmacêutica e as agências reguladoras de diversos países, a começar pela corrompida FDA (EUA). Até agora nenhuma das mortes ou seqüelas atribuídas à vacina foram comprovadas ou reconhecidas e, a julgar pelo montante de dinheiro envolvido no processo de compra e distribuição desse medicamento (só aqui no Reino Unido algo em torno dos £10 milhões), dificilmente serão. Pra muita gente a proteção contra um câncer justificaria os riscos. O problema é que a vacina, além de perigosa, oferece uma proteção pífia contra um vírus que pode ser perfeitamente combatido com acompanhamento clínico adequado. Um artigo do The New York Times (pra citar apenas um) corrobora a oposição expressa por diversos sítios dedicados à medicina natural, como o mercola.com. Existem mais de 100 tipos de HPV; o Gardasil oferece proteção contra apenas quatro. Se a pessoa já foi exposta a um dos quatro tipos contidos na vacina, não há mais proteção contra esse tipo. Em 90% dos casos o próprio organismo se livra da infecção. No fim das contas, exames regulares e o uso de camisinha oferece maior proteção do que a vacina sem os riscos.
No Reino Unido como nos EUA, os fabricantes estão pressionando para que os governos incluam Gardasil ou Cervarix (a primeira da Merk, a segunda da Glaxo) em programas massivos de vacinação da população. Como se o HPV fosse uma epidemia, pior, fosse transmitido pelo ar. No passado a ignorância da população obrigou governos a imporem saneamento e imunização para conter o avanço de doenças endêmicas e letais. Em pleno século XXI querem se aproveitar da falta de informação e do medo das pessoas para ganhar dinheiro às custas da saúde alheia. O mínimo que a gente pode fazer é divulgar esse abuso.