Wednesday, 13 October 2010

Vida nos trópicos

Eu sabia que isso iria acontecer algum dia. Pois foi hoje. Lá estávamos eu, Deus e uma barata cascuda enorme! Mais ninguém, ninguém pra matar aquele bicho pra mim! Acreditem, eu fiquei uns 20 minutos parada, acuada no canto do meu quarto, olhando aquela barata cascuda enorme na porta, com um chinelo em uma das mãos e minha camisola na outra, pro caso de ela voar. Cena patética!
Eu já morei num porão por um ano, foi quando eu aprendi a matar aranhas grandes e peludas. Não é tarefa agradável, mas a gente se acostuma. Agora, eu confesso que eu temia o dia em que teria que enfrentar uma gigante voadora. Cheguei a considerar a possibilidade de não matá-la. Analisei toda a logística da operação, tinha um pote ao meu alcance que era grande o suficiente pra prendê-la, aí era só colocar algo firme por baixo e soltá-la na janela... complicado, pior, arriscado! E ela lá, alisando as antenas despretensiosamente, alheia à minha angústia.
Eu detesto tudo que envolve matar baratas: o bicho em si, o barulho da chinelada, ter que limpar depois. Mas hoje não tive como escapar. Exatamente como eu temia. Espero que a próxima seja mais fácil.

1 comment:

  1. Porqué no hay actualización de datos al día de hoy?

    ReplyDelete